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A Comissão Tarifária e representantes da empresa de transporte coletivo Nossa Senhora De Fátima estiveram reunidos para definir o novo preço da tarifa de ônibus em Cruz Alta. Em votação, por unanimidade, ficou definido que o novo preço da passagem será R$ 3,60 na cidade. O novo valor deve entrar em vigor daqui a um mês. Atualmente, o preço da passagem de ônibus é de R$ 3 no município.
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O sócio-proprietário da empresa Fátima, Paulo Saccol, apresentou a planilha atualizada de gastos da empresa, defendendo o reajuste na tarifa para R$ 4,16, que não foi aceito. Para a presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unicruz, Nicole Soares, o valor apresentado em primeiro momento não condiz com a realidade dos estudantes, que representam a maioria dos usuários de ônibus atualmente na cidade
- Grande parte dos alunos trabalha, usa o transporte coletivo durante o dia para esse fim e à noite para ir até a universidade, o que torna muito caro - justificou.
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De acordo com o presidente da União das Associações dos Moradores de Cruz Alta (UAMCA), Lerande Nascimento, a elevação do valor foi aceito com ressalvas.
- A empresa tem que melhorar o seu serviço. Há relatos de casos em que o elevador para as pessoas com deficiência não funcionou, o que não pode acontecer. Além disso, sugerimos que a Prefeitura fiscalize os horários dos ônibus, a conservação da frota e ter condições de trafegabilidade. Em 2013, a gestão anterior criou uma lei que isenta a tarifa das pessoas a partir dos 60 anos e não somaram o custo que a decisão agregaria à empresa. Conforme a planilha da empresa, mais de 50% dos usuários com 60 até 64 anos ainda trabalham. Ou seja, a tarifa seguirá aumentando enquanto aqueles que pagam tiverem que custear a passagem dessa porcentagem - relatou.
Além da UAMCA e do DCE Unicruz, também fazem parte da Comissão Tarifária a União de Associação de Moradores e Entidades Comunitárias de Cruz Alta (UAMECCA), representada na reunião pelo presidente Sirineu Nunes, o Poder Executivo, representada por três técnicos da prefeitura, juntamente com Unicruz e OAB, que não participaram do encontro.
